Um dos filmes mais belos que eu já vi. O Baile de Ettore Scola mostra o decorrer do tempo da França a partir da década de 30 até os anos 80 em uma salão de dança. O Baile não tem dialógos (e não consegue ser chato).
“O cinema não pode mudar o mundo nem a realidade, mas pode ajudar a refletir”.
Discípulo de Vittorio De Sica, o cineasta italiano Ettore Scola nasceu em 1931 em Trevico na Itália. Começou sua carreira no cinema como roteirista e foi ator, produtor e assistente de direção. Filho de médico, estudou direito na faculdade em Roma, mas nunca teve a intenção de seguir a carreira. Em pouco tempo, sentiu o fascínio do jornalismo, trabalhando como diagramador de um jornal humorístico. Acabou indo para o rádio onde fazia scripts para comédias, alguns para um programa com Alberto Sordi, então extremamente popular. Em pouco tempo, Scola também já era um roteirista conceituado no cinema. Porém, ele demorou para optar pela direção. Com quase 40 filmes no currículo, Scola descende de um grupo politizado, socialista (no real sentido da palavra) e bem humorado que transformou o cinema italiano depois da II guerra mundial.
Dono de uma caligrafia privilegiada na construção de diálogos, Ettore Scola busca transmitir em suas películas uma análise real da vida, algo comparável a Robert Altman, com um pouco menos de sarcasmo. Outra característica em suas obras é a visão infantil que costuma encerrar suas películas, um toque do gênio criativo.
Boas noites:
ResponderExcluirConcordo... Um baita filme!
O assisti algumas vezes_acho que cheguei a alugar numa locadora.
Uma história simples/singela; até acho que nosso país deveria produzir coisas assim - e não as chatas/cansativas que estamos exaustos de ver (e SABER).
Não diria que poderia ser UM FILME CHATO, só que para algumas faixas etárias não cairia bem: adolescentes/gente mais jovem não aceitaria tal_sendo mais para adultos.
E talvez o tema/enredo atrai porque mostre um padrão mais elevado_tudo o que envolve FESTAS/EVENTOS assim chama a atenção. Sendo até raro filmes do tipo.
É isso.
Saudações,
Rodrigo